domingo, junho 12, 2005


Ghost in the shell 2 Innocence
“Numa era em que as diferenças entre o homem e a máquina tornaram-se infinitamente vagas, o Homem esqueceu-se o que é ser humano.”

Nove anos depois de Mamoru Oshî ter realizado “Kôkaku kidôtai” (Ghost in the Shell), o cineasta regressa com a tão aguardada sequela. A espera valeu a pena...

Tanto as duas séries de televisão “Kokaku kidotai: Stand Alone Complex” e a "Kokaku Kidotai: Ghost in the Shell, S.A.C. 2nd Gig” de Kenji Kamiyama, assim como a manga de Masamune Shirow, seguem uma linha temporal diferente. Correndo o risco de fazer uma má avaliação, diria mesmo paralela.

Estamos em 2032, Batou (voz de Akio Ôtsuka) e o seu novo parceiro, Togusa (voz de Kôichi Yamadera), foram destacados para investigar uma série de homicídios causados por “gynoides”- andróides muito semelhantes aos humanos de características femininas concebidos para dar prazer. Com a ajuda de Kim (voz de Naoto Takenaka), um especialista em “gynoides”, as pistas acabam por os levar a uma organização terrorista, a Locus Solus, que poderá ser a responsável pelos homicídios. À medida que a investigação avança mais a fundo, Batou interroga-se cada vez mais sobre a relação e a falta dela que tinha com a sua ex colega, Major Motoko Kusanagi (voz de Atsuko Tanaka).


Numa abordagem filosófica, Oshî questiona-nos não sobre se os robôs podem sentir como os humanos. mas antes se com uma prevalência das máquinas serão os humanos mais humanos. A resposta é muito vaga. De outro modo não faria qualquer sentido. Como alguém escreveu “Este é um filme para pessoas que gostam de ler e pensar...”



Posted by Hello

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